sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Da tempestade à bonança

O telefone toca em algum ponto da casa.
A insistência de quem chama.
Uma voz muda, chora.
Já não acredita na saudade, já desacredita do amor
e desconfia de seu coração.
O telefone continua a chamar...
não há resposta, de sua mão o telefone cai,
em companhia das lágrimas que jazem no chão.

Não vê razão, não ouve a razão... desconhece a razão.
O coração ferido, machucado, sangrando,
ainda é visto, ouvido, conhecido.
A razão fala, grita, exaspera-se, mas não é notada.
Somente o coração chorando faz companhia.
Já não recorda, já não sonha... não vive...

No entanto, o momento avança, os segundos avançam,
enfim, as lágrimas secam, o coração emudece...
E então a razão sussurra...
Seus apelos tornam-se brados,
Já é vista, é ouvida, é sentida,
Traz de volta lembranças, os sonhos, a vida...

1 comentário

Nilton Velozo disse...

Junto com a chuva que cai agora na cidade... Tive uma tempestade de pensamentos, uma turbilhão de sentimentos, uma avalanche de palavras, que algumas estou postando aqui...
Tenho recebido alguns elogios por MSN, fico feliz por que leem meus textos e acham algo bom neles :D

Muito obrigado Kakau (L), fiquei muito feliz por dizer que gosta de ler o que escrevo :D

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