segunda-feira, 25 de julho de 2016

Tenho vergonha,
Medo,
Não sei o que me tornei.

Escravo de vontades não digeridas,
Cúmplice de um destino incerto,
E sufocado por discursos que teimam em não subir garganta acima.

Se o silêncio fosse compreendido...
Mas é somente tolerado.

Escrever um dia foi permitir-me...
Hoje é alarde do desespero...





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Emoções não sei controlar,
Choro por raiva,
Por tristeza,
Não por alegria...

Não sei definir,
...como já escrevi aqui,
as lágrimas são palavras presas...

Tenho que mudar! Mas não sei se quero...
Muitas vezes não sei o que pensar,
E minha mente está presa em pensamentos,
que vão e vêm sem controle...

A mente envia sinais físicos,
Mas não sei se os quero decifrar...

Decifra-me ou te devoro...
E vou sendo devorado contra minha vontade...
Sem lutar, sem esboçar qualquer revelia...

Já não sou inteiro, nem metade,
sou pouco menos, e cada dia menos...
Menos vivo, menos realizações...
E muitas... Desavenças, desatenções,
tristezas, palavras confusas.

Desistir parece ser a saída, dita fácil,
Mas que não parece ser tão próxima assim,

Parar.
Esperar.
Devanear.
Emudecer.
Endurecer.
Entristecer.
E porque não? Enlouquecer...


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