segunda-feira, 25 de julho de 2016

Tenho vergonha,
Medo,
Não sei o que me tornei.

Escravo de vontades não digeridas,
Cúmplice de um destino incerto,
E sufocado por discursos que teimam em não subir garganta acima.

Se o silêncio fosse compreendido...
Mas é somente tolerado.

Escrever um dia foi permitir-me...
Hoje é alarde do desespero...





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